Saiba mais sobre a hérnia de disco e em quais casos a cirurgia é recomendada

Os discos intervertebrais da coluna são estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico, com as funções de evitar o atrito e amortecer o impacto entre as vértebras.

Com o tempo e o uso repetitivo, esses discos podem sofrer desgastes, facilitando o surgimento da hérnia de disco, ou seja, parte dele se desloca da sua posição normal para dentro ou para fora do canal vertebral.

O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical por serem partes da coluna mais expostas ao movimento e que suportam mais carga do corpo.

De acordo com o Dr. Cristiano Diniz, neurocirurgião do Instituto do Cérebro e Coluna de Guarulhos (ICC Guarulhos), os principais sintomas são dores intensas, formigamentos, queimações e dormências dos membros superiores ou inferiores. “A hérnia de disco comprime as raízes nervosas do canal vertebral, provocando muito desconforto para o paciente”.  

O médico esclarece, no entanto, que alguns casos são assintomáticos e não chegam a ser incapacitantes. “A dor será percebida somente se o deslocamento do disco ocorrer para dentro do canal, comprimindo o nervo”, acrescenta o Dr. Cristiano.  

Normalmente, o diagnóstico da hérnia de disco é feito por meio da avaliação clínica e da ressonância magnética.

Além do desgaste natural dos discos intervertebrais com o avanço da idade, o problema pode ocorrer devido a uma predisposição genética, um trauma na coluna ou à falta de um bom condicionamento muscular. “Por isso, a atividade física é uma das principais recomendações para evitar esse e outros problemas na coluna vertebral”, destaca o neurocirurgião do ICC Guarulhos.

Tratamento

Na maioria das vezes, o tratamento da hérnia de disco é feito com fisioterapia de RPG (consiste em um método fisioterapêutico, com técnicas específicas de alongamento do tecido muscular, para corrigir problemas de postura) e com o uso de medicações.

Segundo o Dr. Cristiano Diniz, a herniação do disco tente a involuir com o passar de dois a três meses. “A hérnia deixa de apertar o nervo e a dor desaparece. Com isso, a cirurgia torna-se desnecessária mesmo que a hérnia ainda apareça no exame”.

Porém, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado em alguns casos: “No caso da hérnia não melhorar, o paciente não conseguir esperar o problema regredir ou quando causar um déficit neurológico importante”, finaliza o neurocirurgião do ICC Guarulhos.

Para mais saber mais sobre a hérnia de disco, agende uma consulta no ICC Guarulhos.

 

Fonte: Comunica - Assessoria em Comunicação